“Toda a peça, qualquer ela que seja, merece uma embalagem única. E merece que aqui, nesta nossa casa, lhes dediquemos atenção máxima. Sou, para o bem e para o mal, um perfeccionista, mas felizmente posso dizer com todo o orgulho, que nunca vi uma embalagem feita por nós, deitada ao lixo! Sai-nos do corpo, mas se temos sucesso é porque nos empenhamos ao máximo e temos qualidade reconhecida”, afiança Nélson Inácio. No entanto, desde o dia em que “mandou para a frente” Isaltina Inácio, para aprender o negócio que também era do pai dele, até aos dias de hoje, Nélson assume que já passou “muitas mais horas do que devia” de volta das embalagens, desde a sua conceção até sua produção, mas orgulhoso exibe a caixa que mais lhe incha o peito: a que faz para a presidência da República, na qual se colocam todas as molduras oferecidas pelo primeiro nome do Estado português. Uma herança que Marcelo Rebelo de Sousa agora recebe e que já vem do tempo de Jorge Sampaio e Cavaco Silva. Pela pátria, marchar, marchar.