Maria Emília ainda se lembra como se fosse hoje, daqueles gelados que depressa derretiam e escorriam pelo bracito, teria ela 6 ou 7 anos
Maria Emília ainda se lembra como se fosse hoje, daqueles gelados que depressa derretiam e escorriam pelo bracito, teria ela 6 ou 7 anos. Era uma felicidade quando o pai a levava à Baía de Luanda comer um gelado na BALEIZÃO, a única gelataria na baixa no início dos anos 70. Ainda hoje, o glamour da cidade naquele tempo, a saída à noite e o maravilhoso gelado são memórias bem presentes. Tão doces memórias, de um ritual entre Maria e o pai, que a inspiraram a criar na Invicta, a La Copa, no número 366, da Avenida Rodrigues Freitas.
A primeira inspiração, mas não a única! Maria e o marido, Pedro Manuel, são um casal de casados, como ela gosta de referir. Partilham tudo, inclusivamente impressões dos espaços visitados nas muitas viagens que fazem. As marcas das loiças, o toque das toalhas, o formato das mesas, tudo é considerado como componente essencial da experiência proporcionada por um estabelecimento. Os locais também são determinantes: em Itália é mais habitual comer-se gelado num copo ou cone, ou seja, o cliente chega faz o pedido e vai embora com o mesmo. Na Alemanha é diferente, o gelado é mais procurado que em Itália, e é servido em taça. É degustado quase como se de uma refeição se tratasse, servido em taças bastante elaboradas com misturas de sabores e muitas frutas, em formas que mais parecem arranjos florais. Quando a La Copa abriu as portas, em Junho de 2014, o casal não se conseguiu decidir sobre um conceito único, portanto optaram por deixar o cliente fazer a sua escolha, sempre com a preocupação de lhe permitir saborear um gelado numa taça bonita, num espaço acolhedor, enfim, criar uma experiência mais prolongada e significativa.
O nome pode ser visto como uma vénia ao imaginário italiano, não obstante o 'aportuguesamento' de 'Copa', que deixa cair um 'P'. Maria Emília é enfermeira, e apesar de toda a dedicação que a La Copa a obriga, ainda exerce a profissão. Já o seu marido Pedro, engenheiro de formação, apenas se dedica a nível profissional às exigências do estabelecimento. E sem dúvida que as há: desde a procura incessante pela fórmula perfeita, passando pelo fornecimento de fruta fresca, até à necessidade de ter uma produção completamente artesanal nos toppings, natas e claro está, no próprio gelado. Os sabores são variados: limão, mirtilo e maracujá no verão são sempre muito procurados. Chocolate, baunilha e pistácio são intemporais e temos ainda algumas curiosidades como o sabor 'monster', igual à bebida energética, Oreo e Ferrero Rocher. A casa também vende bebidas quentes, como o chocolate quente, que completamente artesanal é espesso, forte e quente. Os crepes, gaufres, e panquecas, para completar a oferta, completados com o chantilly que é o ex-libris da casa.
É ainda um imperativo mencionar a excelente equipa que acompanha o casal. O Sr. Sousa e a Dona Manuela estão na La Copa desde que abriu, trabalham com gelados há 30 anos, conhecem os clientes de «ginjeira» e sabem o dia e a hora a que determinado cliente vem à gelataria.
Um pouco antes da abertura do La Copa, enquanto o conceito ganhava forma, foram todos a Itália tirar um curso relacionado com a produção de gelados, para perceberem a teoria e melhorarem a prática.
Com esta mescla perfeita de preocupações estéticas e técnicas, a gelataria La Copa cresceu para se tornar um espaço acolhedor, agradável, fresco no verão e quente no inverno, rico em detalhe e conforto! Preza pela qualidade e por criar ao cliente, a sensação de estar em casa. Maria Emília e Pedro são pais de três filhos, mas consideram a La Copa como o quarto. Por isso, querem continuar a vê-lo crescer, oferecendo a moradores e visitantes da cidade do Porto os miminhos em forma de gelado, que estimulam os sentidos e alegram a alma.
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